sábado, 28 de fevereiro de 2009

Será que somos o que parecemos que somos?

Olá à todos

Certa feita li um livro datado de 1752, o melhor livro que já li até hoje, chamado Reflexão sobre a Vaidade dos homens de um filósofo brasileiro chamado Mathias Aires. Este livro fala basicamente de como a nossa vaidade domina cada parte do nosso ser e praticamente todas as nossas ações. Já li este livro umas 6 vezes e não enjoo por me parecer tão atual. 
Esta semana um trecho deste livro me veio a cabeça, porque me encontrava chateado por saber o quanto era diferente e o quanto tinha opiniões e gostos diferentes das demais pessoas que conhecia. Era como se ser eu mesmo não era suficiente, sei lá , parece bobeira mas não é. Quando penso diferente, tenho um determinado gosto diferente, logo vem um julgamento, uma crítica , um comentário do tipo: "você é maluco" "você é louco". Me sinto como se todos a minha volta fossem pessoas iguais que pensam igual e que ninguém pode ser diferente e tudo que escapa do padrão "original" das coisas, traz um certo incômodo, uma repulsa, um desembaraço. Vejo bem isso que acebei de dizer neste trecho do livro:
        
              "O homem não veio ao mundo mostrar o que é, mas o que parece; não vem feito, vem fazer-se; finalmente não vem ser homem, vem ser um homem graduado, ilustrado, inspirado; de sorte que os atributos com que a vaidade veste ao homem são substituídos no lugar do mesmo homem; e este fica sendo como um acidente superficial e estranho..."  (Reflexão sobre a vaidade dos homens, Grandes obras do Pensamento Universal, Editora Escala)

      E você; consegue ser você mesmo o tempo todo? Tem opiniões que desagradam as pessoas? 
Ou você sente que é o que querem que você seja?  
Um post longo e estranho, mas queria saber a opinião das pessoas sobre isso, porque as vezes é muito chato ter que parecer o que não somos só por que não concordam com a gente.
Valewww
gde abrssssssssss
fermu...7 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pensamentos numa casa de festa

Olá à todos

Nos dias de folga tenho trabalhado numa casa de festa na Barra da Tijuca, bem perto de casa, festa de criança. E no pouco tempo que trabalho lá, dentre as varias encrencas para mexer naqueles brinquedos loucos ( já que as casas de festas de hoje são verdadeiros parques temáticos), e a surra que levei num brinquedo chamado "montanha" ( como se fosse uma mont. russa) onde levei 2 meninas ao desespero porque não sabia mexer direito naquela coisa, percebo várias famílias que aparentam ser felizes. Vejo pais e mães dando bastante atenção aos seus filhos, brincando e se divertindo, sei lá, bateu um sentimento estranho; uma vontade de ter aquilo também, de viver aquilo também, não sei explicar, era como se tivesse me vendo ali através deles. Era como se fosse do jeito que queria ou trataria um filho ou uma filha se assim o tivesse ou me distraindo numa festa com minha esposa. Me sinto estranho pensando nisso, mas é o que tem acontecido neste periodo em que estou trabalhando lá, também penso ser cedo para pensar tão à frente assim, enfim... 
Enquanto este tempo não chega minha mente vai divagando... divagando...

valeww
gde abrrr à todos
até mais
fernu...7