terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O que eu vi do natal

Olá a Todos

O natal chegou e com ele a tão aguardada celebração de união das famílias, onde a paz e a harmonia reinam absolutas quando todos se reúnem para celebrar o nascimento de Jesus. Esta é a data que, tradicionalmente, se comemora a vinda de Cristo ao mundo. O que é mais intrigante é o que vi do natal não tinha nada a ver com isso.

No local onde moro, todo fim de ano, tanto no natal quanto no ano novo, uma equipe de som organiza uma espécie de baile aqui próximo a minha casa. E já virou tradição o bairro todo se reunir para dançarem ao som do pancadão até altas horas da manhã. Aí eu percebi que o tal do espírito natalino havia se perdido. E as pessoas estavam na rua, inclusive crianças e adolescentes, bebendo muito em copos de 700 ml de cerveja, cachaça e energéticos.

Eu fico triste com isso, em ver o natal se tornar mais um dia de diversão do que de união.Mas o pior mesmo eu vi no final da festa. Vários focos de brigas, pessoas se desentendendo e se agredindo no meio da rua, adolescentes andando cambaleantes tentando chegar as suas casas. Vi um desentendimento entre dois homens que poderia acabar em algo muito sério.

Vi, também, um homem agredir violentamente uma mulher com socos e tapas na cara enquanto alegava que ela havia mentido para ele, isso no meio da rua com muitas pessoas observando imóveis. Esta cena, para mim, foi deprimente demais, é como se a vida e a união não valessem de nada. Isso é o natal, mas sei que aqui foi muito pior do que o pouco que pude observar.

Não tenho absolutamente nada contra a diversão, mas tenho muitas objeções a este desamor que toma conta de todos nesta época do ano e que por vezes contamina até a mim. O lugar onde vivo melhorou muito, mas as pessoas precisam mudar. Quanto mais elas dão valor a diversão de um baile de rua na noite de natal, mais se afastam do amor que deveria permear esta data e distantes de Deus que deveria ser a referência deste dia. E o fim de festa é triste e como é triste. Mais uma vez foi triste andar por este bairro nesta manhã de natal. Ainda bem que foram só 10 minutos de caminhada, poderia ter visto coisas ainda piores.

Esta charge tem tudo a ver com o natal que vi hoje na rua

Isto foi o que vi do natal...

gde abrss.

Fernando


sábado, 22 de dezembro de 2012

A importância das pessoas

Olá a todos

Fim de ano, enquanto as pessoas estão se preparando para se despedirem do ano, eu me preparo para me despedir do estágio. E no dia como o de hoje, gostaria de falar sobre pessoas. Semana que vem será minha última no estágio que durante 8 meses aprendi como funciona uma Assessoria de Imprensa de um órgão público, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. Aprendi demais neste período, e mudei meus conceitos em relação a muitas coisas no estágio. A área de Assessoria de imprensa e Comunicação Corporativa são atividades promissoras e penso em um dia me especializar nisso, apesar de querer experimentar outras vertentes do Jornalismo. 

Hoje, o Jornalismo não tem o mesmo "glamour", se é esta a palavra correta, de antes. O Jornalismo está mais atrelado às linhas editorias dos grandes conglomerados de comunicação de forma que vão ter assuntos que jamais serão abordados por ela. Mas acredito que este não seja um grande problema, de uma forma ou de outra vamos nos identificando com uma determinada área (que são muitas) e ali podemos desenvolver uma carreira sólida na função. É aí que entram as pessoas, os amigos que fazemos em cada lugar que trabalhamos, os contatos. 

Acredito que na vida temos que fazer muito isso, acredito mais nisso agora do que acreditava antes de começar o estágio. Por isso precisamos ser melhores a cada dia no que fazemos, e isso não é clichê. Buscar evoluir como profissional e como pessoa é praticamente uma obrigação neste ramo, ainda mais para mim que estou no meio do caminho, numa fase de decisões e escolhas muitas vezes difíceis. As portas se abrem e é chagada a hora de dar valor ao que aprendemos na universidade, agora mais do que nunca. 

Penso que tenho muito a agradecer a Deus pelos esporros e chamadas de atenção que recebi ao longo desses 8 meses, mas também agradecer pelos elogios, pelas palavras motivadoras e de incentivo daqueles que um dia estiveram no meu lugar e já passaram por momentos de indefinição na carreira. O mais chato vai ser não ter mais por perto essas pessoas tão importantes para o decorrer de minha formação. Saímos da universidade com a teoria, mas a prática e o conhecimento profissional só é possível num estágio.  Não sei o que vai acontecer em 2013. Mas entro mais confiante, sabendo que preciso evoluir mais em todas as áreas e sabendo que a vida pode oferecer muito mais do que penso e espero. E sabendo que tenho muito a aprender com as grandes pessoas que ainda vão passar pela minha vida.
Visão diária da passarela que liga a Prefeitura a estação de metrô Cidade Nova

Feliz Natal a
todos os amigos
do blog.

Grande abraço.

Fernando
dos
Santos

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Como a vida pode ser...

O mundo as vezes é muito cruel. O mundo não, as pessoas. Sei lá, sabe quando você olha para os lados e não pode confiar em ninguém. É como se todo mundo virasse as costas. Num mundo ideal as pessoas não julgariam as outras tanto assim, e não se deixariam levar por nossos aspectos mais negativos. Mas não importa, é isso que conta. O mal que você fez ou faz é o que vai ser passado adiante e não importa o tipo de ambiente que você viva, isso vai acontecer. Então preste atenção, não vacile, não pise em terras estranhas, não se aventure por mares outros. Além do preço ser alto, você poder herdar o dedo em riste das pessoas em sua direção sempre que você passar. E vão sempre lembrar, sempre lembrar do seu erro, da sua falha e não vão esquecer assim tão fácil. Você será o exemplo a não se seguir, a ovelha negra da galera, o cara a se evitar. Você está marcado, e será difícil sair dessa.

Por outro lado é difícil agradar a todos, e essa ilusão quase ninguém tem. Nós somos mesmo muito bobos, acreditamos demais nas pessoas e menos em nós mesmos e na nossa capacidade de nos levantar mesmo em meio a intensa dificuldade. Somos bobos por levar em consideração cada cara feia, cada cabeça balançando negativamente e cada olhar furtivo. Precisamos lidar com nossas culpas e ressentimentos todos os dias sem cessar. Assim como deveria ser nossa inclinação para orar por nós e pelos outros, tanto maus quanto bons. A vida é algo tão fascinante e pulsa na intensidade do calor de um sol de verão num asfalto liso. Pena a gente não dar conta disso, pena a gente se preocupar com o que o outro está fazendo quando sabemos que temos problemas demais para resolver. Ou nem temos nada.

Assim vamos vivendo muitas vidas, mas nunca a nossa. Vamos tentar mostrar uma aparência de verdade e determinação, mas só estamos escondendo o óbvio. Vamos passar de cabeça erguida para logo depois chorarmos em prantos por saber que não somos tão bons assim. Vamos agir como se estivesse tudo bem e as pessoas vão olhar, achar estranho, vão até rir, mas não vão esquecer. E assim a vida segue, cheia de novas histórias para contar e preocupar. E ela segue apesar de meus textos ruins, assim como um título mal escolhido..  Se na vida tudo é passageiro, espero que na minha não tenha nunca um "tarde demais".

Por Fernando dos Santos

sábado, 1 de setembro de 2012

Um dia qualquer...

Sabe aqueles dias em que acontece uma coisa muito ruim e que você não desejaria ter vivido aquele dia. É estranho quando isso acontece, a nossa vida é muito instável. A vida é como um castelo de cartas, demora para ser erguido mas pode ser derrubado com apenas um sopro. Por que estou dizendo isso? Toda vez que estou triste, faço a maluquice de pegar um ônibus (melhor que cachaça, como diria meu amigo Henrique) mas não é o ideal. Moro numa cidade estranha que é este Rio de Janeiro, um lugar que pode ser o mais belo do mundo como pode ser o mais violento e infernal também. Saio do estágio e me ponho a pensar na minha vida, em tudo o que aconteceu ao longo destes três, cinco, doze anos. Pensando o que estou fazendo dela, o que eu construí nesse tempo, e como posso recomeçar agora depois de ver o castelo em construção  bastante adiantada. 

Chego a Praça da República, que é um lugar muito esquisito à noite. Um grande bosque tomado por mendigos o que mostra como à nossa Cidade pode ser o pior dos lugares para algumas pessoas. Parado ali observava um gato tentando roubar biscoito do camelô em meio a um terrível mal cheiro,fiquei ali na fila do 371 (Praça da República-Praça Seca) aguardando o próximo ônibus sair. Era 17h38 quando ele saiu do ponto, horário de pico, muita gente passando pra lá e pra cá. O tempo estava fechado assim como as ideias na minha cabeça, mas nela a chuva já caia forte e inundava e levava tudo aquilo que já acreditei um dia, tudo aquilo que um dia eu já apostei todas as minhas fichas. A avenida Presidente Vargas estava hiper congestionada, devia ter algum acidente nas redondezas, depois vi no painel eletrônico da avenida Francisco Bicalho que um caminhão tinha tombado no acesso à linha amarela, pode ser, talvez.  O 371 tem um trajeto peculiar, pois passa por dentro do bairro de São Cristóvão, onde vejoo várias placas em cor laranja escritas "Caminho Imperial", e que conservam no bairro com várias paisagens interessantes como o Museu Militar. Depois de passar pela Quinta da Boa Vista e Mangueira ele se dirige para o bairro de Benfica.


Bela Imagem na Avenida Pedro II, em São Cristóvão.

Sentado naquele ônibus pude refletir em vários aspectos da minha vida e tomar decisões duras nunca é fácil e jamais o será. Mesmo sabendo que é preciso chegar, é complicado tomar a iniciativa. É como se tivesse adiando isso por muito tempo e agora tomaram esta decisão por mim, é como se tivesse ali esperando uma consulta médica e a pessoa chega e diz  é a hora pode entrar e quando se abre a porta percebo que há um grande abismo à frente (analogia terrível essa, eu sei). Temos verdadeira aversão a mudanças, sinceramente eu não queria mudar, queria continuar do jeito que está mesmo sabendo que ia continuar me fazendo mal.

O ônibus passa pelo largo de Benfica enquanto posso avistar o metrô passando no alto sentido Pavuna. A paisagem fica tremadamente escura e sombria. O coletivo se aproximava do bairro do Jacarezinho. O Rio de Janeiro tem sofrido muito com a escalada que o crack deu nos últimos anos. E a camada mais pobre da população é a que mais padece deste mal, pude ver pessoas no escuro tentando acender uma fogueira amontoadas em um ambiente horrível. E sabe, hoje a realidade está tão dura que não choca assistir uma imagem dessas, é como se o bairro tivesse totalmente abandonado e tomado pela desordem. Mas logo à frente tinha o Norte Shopping e uma filial do Outback Steakhouse vinha informar que o ambiente agora é outro. Duas realidades muito distantes e ao mesmo temo muito próximas uma da outra. 

Depois de 2 horas e 2 minutos o ônibus chega a Praça Seca. Era hora de ir embora, encarar a realidade e pensar para frente. Pensar e agir. E quem sabe poder enxergar qual é o meu lugar neste mundo, em quem posso confiar para seguir em busca disso e o que posso fazer para melhorar. Sei que uma viagem dessas não significa muito, a Cidade é tão grande quanto os objetivos que busco e mesmo sendo muito difícil, quero muito chegar no final desta jornada e dizer que tudo isso valeu a pena. E pensar que ainda posso fazer a diferença na minha vida e na vida de alguém. É nisso que agora eu penso.

Grande abraço...
Fernu..

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

No meio do caminho...

Olá a Todos
Lá estava eu no lugar certo e na hora certa, ou talvez não. Pensando bem, não estava não. Se não fosse eu  outro faria. Não sei. confuso né... Quando se está na rua tudo pode acontecer e acontecer mesmo. Num desses dias caminhava em direção ao ponto, o estágio é longe e sempre calculamos o tempo exato de saída de casa para chegar no horário certo, nem antes, nem depois. Mas as vezes a gente se ferra com isso, não lembramos que existe transito... transito. Mas porque estou contando isso?


E vinha o motorista do 339 - Rodoviária/Cidade de Deus (Via Linha Amarela) guiando seu carro. Puxa, legal!! Fim de uma viagem estressante, de avenida Brasil, Linha Amarela e passageiros terrivelmente chatos e inconvenientes que não entendem que cobrar e guiar ao mesmo tempo é ruim para o motorista também e mesmo assim ele tem que ficar ouvindo historinhas e reclamações e ainda ser xingado por passageiros mais exaltados. Ufa!!! Era a penúltima curva antes de posicionar seu carro no ponto e esperar para ver se seguiria na mesma linha ou se mudaria para 353, ou o que seja. Mas tinha uma senhora no seu caminho, no seu caminho tinha uma senhora. Uma mulher atravessando a rua, o motorista não viu a mulher, a mulher não viu o motorista e muito menos o grande coletivo vindo a sua frente. Resultado. Pancada. Correria, desespero. Sabe aqueles momentos em que você percebe que algo vai acontecer. Muito raramente presencio cenas como esta, uma pessoa sendo atropelada por um ônibus. Ser atropelado por um ônibus nunca é uma coisa legal, porque são grandes, pesados e potencialmente perigosos.
Saí correndo sinalizando para o motorista parar, ele sem entender nada queria seguir viagem com a mulher já debaixo do ônibus. A mulher sumiu da visão. Fui para o lado da porta, deitei no asfalto e vi a mulher cuspindo sangue. Fiquei "tranquilo", o ônibus não tinha passado por cima dela.  Fui para o outro lado, fiz sinal para que ela viesse se arrastando e saísse debaixo do coletivo. Acabei com os braços sujos de sangue, mas ela estava lá, mal pela situação, mas viva.....vivaaa!!! Mas porque estou contando isso? De quem é a culpa? Da mulher que atravessou sem olhar, ou do motorista que fez a curva sem olhar. Nestes casos é difícil achar definições, mas o motorista sempre terá responsabilidade maior, pois se ele não olha na hora de fazer uma curva qualquer vai acabar atropelando alguém. Ahhh depois foi um "alvoroço" só, chega polícia!! chama bombeiro!! chama ambulância!!bota ela no carro!! deixa ela parada!! não toca nela para evitar fratura!! liga para família!! ela mora logo ali!! Liguei para ambulância, que demorou a chegar e saí do local para ainda chegar a tempo no estágio.

Enfim, temos que ficar ligados, as vezes a vida é como um atravessar de rua, tem a faixa, tem o "sinaleiro", mas a gente prefere atravessar fora, e um ônibus pode nos pegar. A gente nunca sabe quando vamos sair de cena, quando nossa viagem vai acabar, mas tem muita gente atravessando fora da faixa por aí e sendo pegos por motoristas desatentos. E pensando bem, quando atravessamos fora da faixa chegamos muito mais rápido a diversos lugares, mas a que preço? Assim são as escolhas erradas (que sempre se mostram certas) que fazemos na vida. Assim são os caminhos que decidimos tomar em nossas carreiras, seja ela qual for. parece meio clichê né. Talvez. Mas cuidado na hora de atravessar a rua. 

Grande abraço
Fernando dos Santos

sábado, 23 de junho de 2012

Toda História tem um Capítulo 1

Sempre tive vontade de escrever um livro, só não sabia qual assunto abordar nele. É provável que todo mundo já teve este pensamento, colocar seus dados, conquistas, anseios e desejos em algumas páginas de papel. E quando não conseguimos isso, sentamos de frente à um computador, e contamos nossas histórias em um blog, ou site. Mas, a nossa vida é um livro repleto de coisas que não podemos contar, e contar a ninguém. Um livro cheio de memórias, segredos e enredos que ora trariam orgulho, ora trariam vergonha. 
Nós escodemos e mostramos aos outros uma história que traga poucos problemas ou questionamentos, mas há aqueles que tem uma necessidade excessiva de se mostrarem o tempo todo. Mas é no final de um longo dia de trabalho ou estudo que encontramos a nós mesmos, quando colocamos a cabeça no travesseiro, é ali que se encontra o verdadeiro "eu" . 
Quando eu era pequeno (melhor seria dizer era uma vez né...), não conseguia enxergar o mundo ao meu redor e nem saberia dizer a situação em que minha família se encontrava. A criança tem um poder fenomenal de criar mundos, e eu vivia em alguns destes. E vivia bem. A inocência é algo fabuloso que as crianças tem, e que nos dias de hoje, a perdem tão cedo. As crianças de dois anos hoje já falam palavrão (dependendo da forma de criação), já sabem fazer uma boa chantagem emocional e sabem, o que fazer com seus órgãos genitais. Parece exagero né, mas não é bem assim. 
Eu era uma criança boba, brincava de super-heróis, gostava de jogar botão sozinho fazendo meu próprio campeonato brasileiro e de corrida, fazendo meu próprio mundial. Consagrei grandes pilotos de fórmula como o australiano Mellack Mullack e o norte-americano Godon, que é claro, jamais existiram. Fazia minhas tabelinhas do campeonato brasileiro, e do melhor Campeonato do mundo na época, o Campeonato Objetivo com os melhores times do país, Banheiro, Tijolo, Ferro, etc. Este era o meu mundo, um mundo que só eu via, e que para mim era perfeito. 
O nosso mundo de fantasia aos poucos vai se modificado e parecendo mais com a realidade, e, esta realidade, vai tirando aquele efeito bom do sonho. Quanto mais vamos tomando contato com as coisas tangíveis do mundo, mais vamos nos afastando do nosso mundo de encanto e fantasia, e, de certa forma, isto é uma violência contra a criança. Hoje elas tem que crescer cada vez mais rápido. As vezes, sinto saudade daquela época, não tinha tempo ruim, tragédias ou finais infelizes. A trama do super-herói sempre terminava com ele vencendo o inimigo e salvando à todos. Hoje, não existem mais super-heróis, e quando um inimigo é vencido é porque já deixou muitas vítimas fatais para trás. É, mas este é o mundo real, um mundo que mesmo cheio de tristezas e coisas que nos fazem refletir sobre nossa vida, ainda podemos pensar na época em que éramos crianças e transformar tudo ao nosso redor em sonhos e a realidade em oportunidade. Se minha história desse um livro, o que acredito que não daria, o capítulo um seria algo parecido com isso que acebei de escrever.

"PODE-SE DIZER QUE O HOMEM É O MAIS INFELIZ DE TODOS OS ANIMAIS, PORQUE É O ÚNICO QUE SABE QUE VAI MORRER ALGUM DIA. MAS, AO MESMO TEMPO PODE-SE DIZER TAMBÉM QUE O HOMEM É O MAIS NOTÁVEL DE TODOS OS ANIMAIS, PORQUE MESMO SABENDO QUE MORRERÁ ALGUM DIA, ELE É CAPAZ DE SORRIR, CRIAR E AMAR". (DANTE ALIGHERI)

Grande abraço à Todos
Fernando dos Santos

domingo, 22 de abril de 2012

O tão sonhado estágio...

Prédio da Prefeitura, na Cidade Nova, pertinho do centro
Quando escrevi o post " A saga de um Jornalista", estava na enésima tentativa de conseguir um estágio. Preocupado, pois tinha passado por várias entrevistas, sem sucesso. Desde o terceiro período ,que eu estou na procura, mandando currículo todos os dias pela internet, pesquisando provas de estágio, e nada. Até que um dia despretensiosamente, comprei um jornal que tinha vagas de concurso e estágio e lá pelo final dele estava uma pequena tira com o anúncio do concurso para estagiário da secretaria de saúde da prefeitura do Rio. Olhei bem, dentre tantos outros cursos, lá estava, o jornalismo. 
O estágio era para a área de assessoria de comunicação da secretaria. A princípio aquilo me causou estranheza, eu nunca tinha pensado em trabalhar com assessoria, nem sabia o que era isso direito. Me inscrevi, fiz a prova, comprei livros para dar uma ideia do que o cargo exigia. No dia da prova, caiu um temporal monumental na Cidade, não tinha luz quando acordei, saí de casa e tive que enfiar o pé na lama literalmente. A chuva alagou tudo por aqui, e não havia como passar sem colocar o pé inteiro na água. Tive que espremer a meia molhada adentro do ônibus  ( imagina a cena rsrs). Enfim, passei pela prova, passei pela entrevista e graças a Deus comecei o estágio. 
Visão do prédio da Prefeitura em frente a estação de metrô
Agora é hora de aprender, colocar em prática o pouco que sei e aprender muito, aproveitar cada momento, cada dica, cada esporro, enfim, cada segundo em que estarei ali nestes oito meses de estágio. Trabalhar na assessoria de um órgão público é um serviço complicado, ter que lidar com uma imprensa feroz e ávida por fatos novos, pela contradição, procurando sempre algo de errado na administração do poder. É um trabalho muito importante que envolve muita coisa, trabalhar para que a informação chegue da melhor forma possível sem erros e sem ruídos e segurar a onda quando aparecer as bombas. Tive que pedir demissão do meu outro emprego para fazer o estágio, mas não tive dúvidas em fazer isso. Era hora de investir na carreira, no futuro, demorou, mas chegou, e na hora muito certa. 

Cena comum do dia, engarrafamento na Presidente Vargas
Estou muito feliz com o estágio, estou na segunda semana e a cada dia aprendo uma coisa nova e vejo que um novo leque de opções se abriu par mim. Sei que passo muito tempo sem postar, estava trabalhando muito, quase sem tempo para conciliar com os estudos. UFAAAA, consegui, agora é crescer e prosseguir procurando sempre fazer o melhor em busca de dias ainda melhores como este.

Grande abraço a todos
Fernando dos Santos

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A saga de um Jornalista

Olá a Todos
   Hoje foi um dia no mínimo atípico, dia nervoso, difícil. Era o dia de uma importante entrevista de estágio, a segunda na semana, e toda entrevista gera uma grande carga de tensão. Não sabia o que esperar, por vezes me sentia desqualificado, o que deve ser um problema para muitos estudantes que ainda não conseguiram um estágio. Resolvi registrar este dia através de fotos. A entrevista era no Centro do rio, local próximo de onde aconteceu o terrível desabamento que matou seis pessoas e deixou 21 desaparecidos, pelo menos esta era  posição até agora. Ao chegar no lugar, uma grande empresa, com algum receio de entrar no prédio, esperei ser chamado. Depois da espera fiz uma redação e estou aguardando nova convocação por e-mail. Eu olhava meus "concorrentes" e pensava que realmente queria estar ali, queria uma oportunidade de crescer, de começar uma carreira logo. Mas estou bastante confiante, e sempre em busca da tão sonhada oportunidade.
   Quando saí do local, uma cena curiosa, um pássaro que estava no alto de um pequeno prédio, levantou voo e acabou derrubando uma pedra grande em cima de um carro, com o barulho as pessoas que passavam pelo local ficaram bastante assustadas. É aquele medo que dá sempre quando acontece algo de ruim, ficamos mais apreensivos. Nunca achamos que o nosso prédio vai cair até que o prédio do vizinho caia e ficamos achando que o nosso pode cair também.
     Na saída da entrevista, resolvi ir ao local onde aconteceu o desabamento, chegando lá vi inúmeros repórteres da Rede Globo, Record, Band e outros canais de Tv. E foi interessante ver tantos jornalistas ali juntos trabalhando. Vi o repórter Fabio Júdice, da Rede Globo, se preparando para fazer uma matéria, e também vi outra repórter da Rede Globo Renata Capucci ensaiando a matéria que iria no ar no RJTV segunda edição. Achei muito legal estar ali, e muito triste também pela enorme tragédia que foi o desabamento e pelas vidas perdidas. Foi bom ver jornalistas em ação, de estar naquele meio, mesmo como um simples blogueiro. O dia de hoje me mostrou como o jornalista tem que estar preparado, pois nenhum deles imaginou que estaria ali no dia de hoje, mas, uma vez ali, tinham que dar conta do recado e deram. Temos que estar preparados para tudo mesmo, esta é a saga do jornalista...
      Desta vez foi meu dia de ser jornalista, tirei inúmeras fotos, fiz uma matéria pequena no Fernu Opinari,  e vivi meu dia de jornalista. Espero que tenha feito uma boa redação para continuar na disputa pela vaga de estágio e dar um importante passo neste ano que está apenas começando.

Seguem as fotos por onde passei na tarde de ontem.


Na estação de metrô de Del Castilho

A rua da entrevista, a do pássaro rsrsrs

Placa que indicava a interdição da Almirante Barroso

Repórter da Globo Fabio Júdice preparando uma matéria Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

A todo instante caminhões saíam com entulhos do local Foto 1

Foto 2

Foto 3

Visão do prédio que ficou de pé Foto 1

Foto 2 

Theatro Municipal 

Guardas ajudavam a controlar o trânsito na região

Repórter da Globo, matéria em cima do carro 

Foto tirada da Câmara dos deputados

Carro da Record logo abaixo

Movimentação de pessoas era muito grande no local Foto 1

Foto 2

Foto 3

Muitas pessoas tiravam fotos no local

Muitos jornalistas, repórteres e curiosos na Câmara dos Deputados

Renata Cappuci ensaia sua matéria para o RJTV segunda edição Foto 1

Foto 2

Muitos jornalistas reunidos a espera de mais informações

Visão da praça da Cinelândia Foto 1

Foto 2

Pessoas apreensivas observam de longe  o trabalho dos bombeiros

Ministério da Fazenda

Estátua de Rui Barbosa  Foto 1

Foto 2

No final fila do ônibus na hora de voltar para casa Foto 1

Foto 2

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

2012 - Ano de novos projetos

Bom dia a Todos

   Com fim das festas de ano novo é tempo de começar a cumprir as promessas feitas e colocar em prática os objetivos e planos para o ano que se inicia. E poder fazer tudo isso sem tempo, pois logo começarei o 5º período da faculdade de Jornalismo que promete ser um dos mais difíceis e ainda continuar a procura do tão sonhado estágio. Uffa!! É muita coisa, mas como promessa é dívida e mãos a obra. 
   Sempre quis fazer um blog de esporte, pois sonho em trabalhar nesta área e seria algo que me ajudaria bastante,pois teria algo para mostrar mesmo antes da formatura, e também um desafio; tentar escrever bem em meio a enxurrada diária de textos sobre o tema. E outro sobre assuntos diversos como Política, Mundo, Economia onde comentarei os fatos mais importantes da semana. Parece muita coisa né, para uma pessoa que postou apenas 4 vezes no ano passado. E olha que este ano já começa com muitas dificuldades em minha vida pessoal e é uma forma de dizer pra mim mesmo que preciso vencer todas os problemas e seguir em frente sempre.

Fernando dos Santos...
6.1.12 - 10h33