sábado, 15 de março de 2014

Pra que pensar na morte

Olá a todos

No meio dessa correria toda, resolvi dar uma parada e pensar um pouco na vida ou no fim dela. Esta semana me deparei com vários aspectos do fim da vida que me fizeram refletir muito sobre o tema. Primeiro, não é um assunto que as pessoas gostam de falar e conversar, nem eu gosto muito, mas quem gosta não é? Nós fugimos ou tentamos fugir da morte, mas o fato é que nunca saberemos quando vai chegar a nossa hora, talvez seja melhor assim. Se soubermos o dia em que vamos morrer, podemos fazer de tudo para evitar esse dia e acabarmos morrendo mais rápido.

Esta semana foi de certa comoção no estágio por conta de uma homenagem no jornal institucional a um funcionário falecido recentemente. Ele era muito querido e o legado que ele deixou foi tão significativo que foi difícil para algumas pessoas falar dele. De qualquer maneira, ele não está mais aqui para receber a homenagem, talvez isso deveria ter sido feito com ele ainda em vida, mas sua trajetória foi interrompida na metade da vida no auge dos seus 52 anos.

Um ator também se foi esta semana, sua numerosa família estava dando entrevistas como de praxe nessas horas, todos estavam lá pára vê-la dizer que ele não estava mais lá. A doença tinha levado todo o seu ser, sua consciência, seu agir, seu coração foi o último a parar. Nosso corpo luta ferozmente contra o fim, luta até não poder mais, é uma guerra que não pode ser vencida, mesmo assim a vida pode ser prolongada por anos e anos a fio com muito desgaste, força e determinação. As vezes, a vida vence, mas, no geral, as lembranças é que contarão a riqueza de nossa história aqui.

Personagem "Puro Osso", e a foice sempre presente.
Confesso que tenho medo dela, talvez seja a insegurança de ver a morte passar perto de você ou de alguém que conheço e eu não poder fazer nada. Talvez seja a nossa incapacidade humana com o que há de mais duro em nossa existência. Podemos ir à lua, podemos ir ao espaço, podemos construir e levantar cidades, mas não podemos vencer a morte. Sempre quando fico sabendo que alguém próximo está muito doente, fico chateado. Normal até, mas, o que chateia mais é a possibilidade de nunca mais ver a pessoa, de nunca mais participar e tê-la em nosso convívio, ainda que esta pessoa seja um pouco distante de mim. 

Minha avó, numa certa idade dela, pensava muito na morte, falava dela todos os dias, praticamente. No auge dos seus 80 anos, sabia que se aproximava do fim e tinha medo disso. Eu via aquela que seria a pessoa mais corajosa que já conheci em toda minha vida tremer de medo do fim de sua existência. Ela sabia que essa hora viria, mas não queria ir. Só quando ficava com raiva e achava que estava dando trabalho para a gente, aí ela falava que tinha que morrer logo, mas isso nunca acontecia. Nos deixou quando nós menos esperávamos e é uma das pessoas que mais sinto falta. Penso nela sempre, porque foi graças a ela que sou a pessoa que sou hoje, cheio de virtudes e defeitos.



Todas essas coisas nos alertam para a finitude de nossa vida e em como precisamos dar valor a cada segundo em que estamos por aqui. Eu tenho medo da morte, não pela morte em si que sei que virá para todos, mas medo da dor, do sofrimento meu e dos amigos e parentes. Sei que todo mundo tem isso, mas quando se é jovem, você não pensa nisso, achamos que somos infinitos como todos os nossos sonhos e planos. Se nos apaixonamos é para sempre, se odiamos é para sempre, mas nunca pensamos que poderíamos não estar mais por aqui.

Mas a gente cresce e nossos pensamentos mais obscuros tomam forma e passamos a temer pelas pessoas e pelas coisas. Vivemos sempre para um amanhã que nunca vem, mas continuamos fazendo isso todos os dias. Melhor assim, somos condicionados a não pensar na morte, é melhor assim. É melhor que seja sempre assim. Ela não gosta de avisos, só o último. Se ela fosse aquela imagem dos gibis da turma da Mônica, com a foice na mão, talvez não seria tão assustadora. Até porque já estamos acostumados com esta imagem. Ainda mais se ela vier assim sorridente e bem humorada como ela é nos quadrinhos. Poderia ser como o personagem Puro Osso das Aventuras de Billy e Mandy também rs. Seria hilário, mas não é. Gostaria até de saber o porquê dela ser personificada sempre com esta imagem.  

Se a morte fosse assim, não seria tão assustadora não é?
Nos resta e a cada ser humano, orar, acreditar que Deus sempre tem o melhor para a gente, não importando o que aconteça. E também que Deus olhe para as pessoas próximas que estão enfermas. Sabendo que Deus tem o controle da vida e da morte e sabendo que sempre tem o melhor para nós. Pra quê pensar na morte se estamos cheios de vida, alguns vão dizer. Só sei que é uma forma de externar algumas preocupações que estão aqui dentro

Grande abraço
Fernando

 

domingo, 9 de março de 2014

Por onde andei

Olá a todos

Nossa, quase um mês sem escrever no blog, ainda mais este ano que tenho metas com respeito a número de postagens e tal. Esses tempos tem sido um pouco complicados para mim por conta de compromissos que tenho que cumprir este ano. Eu e minha noiva pretendemos nos casar ano que vem, e aí estamos batendo perna em busca de um local para o casamento. Ela, que foi tema de um dos textos mais acessados do blog: Quando um homem diz que ama de verdade, se quiserem deem uma passada lá :)

Tantos lugares para fazer o casamento, fica difícil escolher
 Achar um local adequado não é fácil, ainda mais não tendo muita grana a disposição, mas estamos na luta e batendo bastante perna em busca do tão sonhado lugar. Estamos vendo essa parte de escolher o local com certa antecedência, isso vai nos ajudar, principalmente na questão da grana, é mais tempo para pagar tudo isso rs. Isso também dá calma e tranquilidade para escolher o melhor lugar para realizar o casamento e, para isso é necessário bater perna mesmo. Outra coisa de tirar o sono é a monografia. Eu tinha um tema no início do ano passado, mas resolvi mudar de tema e me enrolei com ele, preferindo terminar todas as matérias da faculdade e deixar a mono para o último período. Isso me custou 6 meses da minha vida.

Em busca de transformar um sonho em realidade
Pensei que, como o principal motivo de eu ter feito jornalismo foi o futebol e o esporte, nada melhor do que encerrar a faculdade falando sobre isso. Iniciei minhas pesquisas e já tenho boa parte do material em mãos, agora só falta mesmo o orientador aprovar meu projeto e pôr mãos à obra. Acredito que vai ficar muito bom, pelo fato de ser um assunto pouco explorado no meio acadêmico. Espero estar dando início a um trabalho que pode ser uma ponte para um mestrado ou doutorado, quem sabe...

Meus livros de apoio para a monografia, e ainda vem mais por aí
Tive que refazer totalmente meu pré-projeto e ir em busca de um orientador este ano. Tive algumas dificuldades pelo fato da professora que escolhi não poder me orientar porque está no final do doutorado dela. Só consegui resolvi fazer isso agora no fim do carnaval. Ufa, parece que a coisa vai andar agora, o que pode significar ainda menos postagens, mas sempre que puder vou postar aqui porque o Blog faz parte deste meu processo de formação também.

Anotando e esquematizando tudo da monografia
Agora é orar, buscar e continuar lutando e procurando, seja um local adequado para o casório, seja dando prosseguimento a monografia. Peço a Deus que abençoe esses objetivos. Ano de muitas mudanças esse 2014.

Grande abraço.
Fernando dos Santos