terça-feira, 21 de abril de 2015

LAAD Defence & Security 2015

Na semana passada, por motivo de trabalho, caí de paraquedas numa feira internacional de segurança. Chamada LAAD Defence & Security, a feira acontece de dois em dois anos no Riocentro e, a princípio, não despertou muito minha curiosidade. Mas quando quando precisei ficar dois dias consecutivos na feira percebi o quando ela é importante e o quando precisamos estar atentos a algumas coisas.

A primeira impressão que eu e outras pessoas tiveram é que precisamos dar graças a Deus pelo Brasil não estar e guerra. Digo, guerra contra outros países, pois sabemos que vivemos uma guerra particular aqui que mata por ano 50 mil pessoas. Mas o pouco que nossos amigos apresentaram já foi suficiente para perceber como estamos atrás quando o assunto é tecnologia em defesa e segurança.

Ok. Nós não estamos em guerra, mas penso que o investimento em defesa é muito necessário víde nossas fronteiras livres para entrar armas e drogas todos os dias no país. Algumas pessoas ficaram assustadas com isso e chegaram a conclusão que não resistiríamos a 10 minutos de guerra se fosse preciso.

Por outro lado, algo que ouvi muito foi o frenesi causado pelo estande de Israel, que impressionou a todos por sua tecnologia avançada em vários aspectos. Quem passava pela parte de Israel voltava impressionado e falando sobre isso. Israel que vive em um ambiente super hostil cercado de inimigos por todos os lados. Então eles certamente precisam se defender e estar preparados para uma guerra iminente.

Pelo nosso lado brasileiro, uma decepção, em visita ao estande da UNASUL (União das Nações Sul-Americanas) e ouvir do general que lá estava que, ao ser perguntado sobre a barreira imposta pela língua (Já que o Brasil é o único país do sul que não fala espanhol), responder que pediria para eles falarem devagar para a gente entender. Como assim? Como falar em integração com nossos vizinhos sul-americanos com essa má vontade em aprender a língua deles? Enfim...

Impressionante como as pessoas gostam de armas, pelos menos as que foram à feira. O tec tec no estande das pistolas Taurus e Glock era ouvido o tempo todo. E fotos e mais fotos eram tiradas com essas armas. Não sou muito chegado a armas não, mas percebi um pouco do fascínio que ela causa nos curiosos em ter uma nas mãos.

Por fim senti falta de uma coisa. O inglês. Num lugar em que mais de 70 países foram representados, a língua estrangeira era fundamental. Bom para vencer essa birra que tenho dessa língua e ir correndo aprender, agora mais que necessário. Ainda deu para tirar uma foto perto da réplica do caça Grippen, que a SAAB, empresa sueca que o fabrica, trouxe para o país. O Brasil comprou 36 deles e cada um vale, acho que U$ 150 milhões. Tirei algumas fotos da feira, espero que gostem.

Grande abraço a todos.











quarta-feira, 8 de abril de 2015

Propósitos

Era domingo à noite, mais uma vez chegava atrasado ao culto, mais uma vez pegava o bonde andando. Cheguei no momento de uma oração. O pastor falava sobre os propósitos que fazemos a Deus e nos convidou a orar, fazer nossos propósitos e, o principal, cumpri-los. 

Esse era o meu problema. Já tinha feito muitos propósitos, cumpri alguns, mas deixei muitos para trás. Desanimava no meio da luta e deixava o propósito para lá. Então naquele momento em que todos estavam de olhos fechados refletindo o que colocariam em suas promessas tive uma conversa séria com Deus e resolvi não fazer nenhum. Há muito que não fazia meus propósitos, mais pela incapacidade de cumpri-los do que por arrogância minha. Sei que preciso demais de Deus em minha vida e oro constantemente por isso.

Talvez isso seja algo bobo para quem está lendo esse texto, mas considero isso algo importante para minha fé. Quando se faz um propósito e não se cumpre você está mostrando que não tem respeito pelo que está fazendo. Não queria cair nesse erro novamente falar que deixaria de faze isso ou aquilo e parar antes do fim. Esse, talvez, seja o maior desafio de um cristão nos dias de hoje.

Ser cristão é muito fácil. Você vai ganhar um rótulo, frequentará o culto duas ou cinco vezes por semana, conversará sobre assuntos relacionados a Deus com mais frequência. Mas, ser cristão de verdade, isso sim, é muito mais difícil. E depois de tanto tempo ali, ainda estou em busca disso, ainda estou em busca dessa essência que em algum momento deixei no meio do caminho.


Grande abraço

Fernando dos Santos