quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Êxodo: Deuses e Reis

Olá a todos.

Ontem fui ao cinema ver o badalado filme Êxodo: Deuses e Reis, já com uma preocupação. Filmes com temas bíblicos são sempre complicados porque os diretores de hollywood não costumam ter o mesmo compromisso com a fidelidade da história. Só pegam o pano de fundo e dão os retoques pessoais para tornarem aquela história como sua. Pensei em Noé e na viagem que o diretor daquele filme deu para contar a história. Vi que não adiantava levar a bíblia para o cinema e checar se cada cena do filme batia exatamente com o texto sagrado.



O filme até que é bom, bem melhor que Noé. Tive que deixar meus preconceitos de lado antes de entrar no cinema. Pode parecer idiota para vocês, mas é complicado para um cristão ver filmes como esse sempre preocupado com a literalidade do texto bíblico. Em cada cena de Êxodo pensava "O cara alterou isso e aquilo, etc" Chato né. Eu sei. Por isso em cada filme deste tipo tento enxergar que mensagem o diretor quer passar com isso.

Ridley Scot gosta de efeitos especiais e as cenas de guerra são incríveis, mais até do que as passagens das pragas. Esperava mais da cena que relatava a 10ª Praga, a morte dos primogênitos egípcios. Achei que poderiam ter feito mais nessa que é uma das passagens mais marcantes do Êxodo. Me lembrei na hora da animação "Príncipe do Egito" em que essa parte foi um dos pontos altos do filme. Esperava mais encontros entre Moisés e Faraó depois que as pragas começaram.


Desta vez Deus apareceu, pensei que o diretor ia colocar Moisés para ter um sonho doido e acordar determinado a libertar os hebreus. Não foi assim. Ele teve uma revelação de Deus. Deus falou diretamente com ele e de forma firme. Achei até interessante o contraponto da história onde várias vezes Moisés argumenta com Deus sobre o cumprimento da missão. Apesar de desconfiar do motivo de Deus ser um menino no filme. Gostei da parte onde Moisés tentava libertar o povo com a força das próprias mãos e Deus apareceu para ele e disse que estava vendo ele fracassar. Era a hora das pragas que assolariam o povo egípcio até o fim. Depois de tanto ver versões com o mar se abrindo de lado a lado, senti falta disso no final.



Li em muitas críticas que faltou emoção no filme. E faltou mesmo. O desenho teve muito mais emoção que o filme. Mas foi uma boa história. Acredito que todos que saíram do cinema tiveram a mesma impressão do que eu. Não havia aquele "Ooooooooohhhhhh" que fazem em cada cena de um grande filme. O relato do Êxodo é uma das passagens mais importantes da Bíblia e da história. Algo que mudaria para sempre o mundo. Moisés até hoje é lembrado. Mas faltava algo. E todos que ali estavam sentiram isso. Agora é saber qual a próxima história bíblica a ser adaptada para o cinema. Nota 10 para os efeitos especiais. Nota 6 para o filme.

Grande abraço a todos e Feliz 2015

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Você tem orgulho de ser brasileiro?

Olá a todos

No dia da proclamação da República, dia 15 de novembro, resolvi comentar uma postagem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Facebook, sobre orgulho de ser brasileiro. Comentei pelo fato de ver muitas pessoas reclamando e dizendo que tinham vergonha de serem brasileiros. Esse sentimento era expresso ora pelos nossos políticos corruptos, ora pelos jogadores da seleção que perderam de 7 a 1 da Alemanha na Copa.


Fiquei chateado com isso pois acredito que o orgulho de ser brasileiro deveria vir de outras fontes que não as outras pessoas. Se meu orgulho de ser brasileiro estiver atrelado a políticos e jogadores de futebol jamais terei uma opinião firme sobre isso. Teria orgulho hoje e amanha não teria mais. Escrevi isso no post e algumas pessoas apoiaram e outras não, mas teve um comentário que me fez refletir um pouco sobre isso.

Um cara colocou que detestava esse país e que só voltou porque estava com a filha sequestrada aqui. Então ele não tinha nenhum orgulho de ser brasileiro por conta disso. Ele estaria certo ou errado? Esse é um assunto delicado, me questionei se meu orgulho de ser brasileiro era firme mesmo. Amo demais deste país não só por ter nascido aqui, mas por tudo que envolve o sentimento de ser brasileiro que penso ter imenso valor. O que os políticos ou outras pessoas fazem ou deixam de fazer em nada abalam isso. Sei que vivemos um momento complicado na política do país com denúncias diárias de corrupção. Isso sem falar na violência que não para de crescer.




Ninguém é obrigado a ter orgulho do Brasil e sei que há muitas coisas erradas aqui que podem não mudar nunca. Vocês concordam com isso? Vocês têm orgulho de serem brasileiros? O que faz você sentir orgulho deste país? Me ajudem a resolver essa questão.

Grande abraço a todos

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Guga, Um Brasileiro

Olá a todos

Sempre gostei de biografias. É o tipo de livro que mais gosto de ler, por conta da possibilidade rara que temos de conhecer alguém por meio de suas próprias palavras, embora saiba que há exceções. Foi assim quando comprei a biografia do tenista Gustavo Kuerten. Guga, Um brasileiro conta uma linda história, uma verdadeira aventura quando um brasileiro se dedica a um esporte em alto nível. E ele alcançou de tal maneira que muitos, assim como eu, passaram a gostar do esporte por causa dele. Levar o Brasil ao topo do ranking, onde permaneceu por 43 semanas, não foi fácil e isso fez com que o tênis fosse colocado de volta no mapa do esporte nacional depois de muitos e muitos anos. Não se sabe se existirá alguém capaz de fazer isso de novo.



Ao ler sua biografia entrei em contato com os bastidores de cada conquista, algo que não tinha acesso na época em que ele brilhava nas quadras. Isso num tempo em que tinha que colocar muito bombril na antena para melhorar a imagem e nem assim conseguia ver a pequena bola de tênis. Não conseguia ver nenhuma imagem quando passava os raros jogos de tênis na TV aberta. Quando conseguia, era na casa de algum amigo que tinha TV por assinatura, mas não era sempre. Ri muito com algumas passagens hilárias e me emocionei com outras, como quando ele fala do irmão Guilherme, carinhosamente chamado de Gui, e que morreu em 2007. Meus olhos ficaram marejados quando achei no You Tube o vídeo de sua despedida das quadras e a declaração de amor que fez ao técnico Larri Passos, tão importante como treinador e pai em sua carreira. Pude relembrar o dia em que desenhou um coração com a raquete no saibro de Roland Garros após difícil batalha contra o americano Michael Russel pelas oitavas de final em 2001 numa partida praticamente perdida. Vibrei muito com cada conquista que tive oportunidade de assistir. O esporte não é só resultado, é emoção e sentimento, e isso também aprendemos com ele. Apesar de não ter sido tão polêmico quanto seu rival André Agassi, foi muito bom poder relembrar essas histórias.


Infelizmente, o país não aproveitou o potencial do esporte e de Guga para alavancar o tênis no país. O Brasil continuará sendo o país do futebol e, as vezes, do Vôlei, e só. De vez em quando aparece um Guga, um Arthur Zanetti, uma Daiane dos Santos, mas o esporte brasileiro continua dependendo de lapsos do destino para produzir grandes campeões. Sua leitura embalou minhas viagens de ônibus nas manhãs indo de casa para o trabalho. Se aprendi uma coisa lendo o livro do Guga foi que preciso acreditar sempre para chegar aos meus objetivos. E precisamos mesmo, sem isso é impossível continuar a fazer qualquer coisa.


Com fé, competência e força de vontade é possível chegar a qualquer lugar.

Grande abraço. ;)

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Uma segunda-feira pós-eleições

Olá a todos

Segunda-feira pós-eleição deveria ser feriado. Era assim o clima quando saí para trabalhar hoje. Ruas imundas com panfletos de candidatos vencedores e perdedores em mais uma disputa longa e dura pelo poder nacional. Uma surpresa para mim a Marina não ter ido para o segundo turno. Mesmo votando na Dilma, acreditava que Marina teria força para ir pelo menos ao segundo turno com pouca diferença para Aécio. O que se viu foi o contrário. Uma derrota acachapante e que diz muita coisa sobre a polarização quase infinita entre PT e PSDB.

A terceira via ainda é possível, mas ainda engatinha num país que continua elegendo artistas, jogadores de futebol e palhaços para cargos políticos apenas pelo mérito deles em serem palhaços, jogadores de futebol e artistas. As pessoas esquecem que a política nada tem a ver com futebol, humor e entretenimento. Pode até existir pautas relacionadas a esses assuntos mas, em essência, o ingresso na vida política deveria ser única e exclusivamente com objetivo de melhorar a vida das pessoas. Não quero dizer que esses jogadores e artistas não possam um dia se tornarem bons políticos. Espero e torço muito para que isso aconteça, mas critico isso das pessoas votarem apenas por gostar, por ir com a cara ou pelo candidato ter trazido uma Copa do Mundo. Não param para revisar a biografia da pessoa. Muito se reclamou sobre o povo ter votado nos mesmos caras de sempre em algumas regiões. Ficou provado que dificilmente o povo elege desconhecidos. Talvez por isso seja tão comum ver famosos vencendo eleições. Pode não ser uma tendência, mas é o que tenho visto por aí.

Segui meu rumo em caminhada de mais ou menos 15 minutos até o ponto de ônibus. Passei por muito lixo. É inegável que é necessário usar panfletos. Mas a cidade sofre demais com essa lixarada nas ruas. Uma falta de amor pela cidade que eles vão ter que cuidar nos quatro anos.Trabalho e trabalho pesado para COMLURB que terá que dar conta de todo esse lixo. Ainda bem que não choveu na cidade. Seria muito pior. 

 Em meio à rápida viagem me pus a pensar no futuro do país e tal. Agradecendo a Deus por mais um dia e por sua infinita misericórdia. Orando por dias melhores e por textos melhores também. Lixarada na rua à parte estava com vontade de escrever e escrever mais. Não sei se terei tempo em meio à rotina de trabalho para responder comentários que, para mim, é essencial para manutenção do blog. A gente escreve pra gente, mas é fundamental ter pessoas lendo seu texto e comentando. Lendo e lendo mesmo e não somente comentando que achou o texto legal.

Espero que outros textos apareçam em breve.

Grande abraço.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Eleições presidenciais

Olá a todos

Faz tempo que não venho aqui não é? Eu sei. A nova rotina após me formar tem me tirado o tempo para me dedicar com mais afinco ao meu querido blog. Espero não ter perdido a audiência de vocês. Pois bem. Estamos numa época onde a palavra democracia é entoada aos quatro ventos. A festa da democracia nas eleições presidenciais. Em quem votar? Quem escolher? Você gosta de política? Provável que muitos falarão que não. Estamos num momento interessante para o nosso país. Depois da trágica e terrível morte de Eduardo Campos, tudo mudou e Marina Silva aparece como verdadeira ameaça a mais um ciclo de 4 anos do PT.

Com isso, Aécio Neves, mais um a tentar tirar o PT do poder, caiu demais de produção, isso de acordo com as pesquisas, e já traça a estratégia para apoio a Marina no segundo turno. Sabe, tenho dificuldades para filtrar tudo que sai na imprensa sobre os candidatos. Sei que a imprensa em geral não gosta do PT e da Dilma, simpatizam com Marina, sei lá. Como jornalista, tento ler o que tem saído sobre os debates, confrontos e tal, e tem sido bem complicado estabelecer uma opinião concreta em meio a esse turbilhão de notícias.

Acredito que essa seja a dificuldade de muitas pessoas por aí. Votariam na Dilma porque acham que o país avançou muito nos anos em que o PT governou. Votariam no Aécio porque assim tiraria a "corja corrupta" do PT do poder. Votariam na Marina em nome da "nova política" que ela tanto fala que vai implementar em seu governo. Ou votariam nulo porque ninguém presta mesmo e seria um voto de protesto por conta da corrupção política que assola o país.

Votei na Marina na última eleição e gostei de ter dado meu voto a ela. Desta vez tenho dúvidas entre dar mais quatro anos a Dilma ou dar mais uma vez meu voto para Marina. O que vocês acham disso? Gostaria de saber de vocês: Têm essa dúvida? Votariam em quem e por quê? Sei que é uma pergunta complicada mas sinto que esse é o momento da gente entrar nesse diálogo. Não tem como ficar imune ou longe da política. Apesar da imprensa a cada quatro anos reforçar nossa ideia de que a política é uma merda e de todo mundo é ladrão, acho que momentos como esse é interessante para ver e trabalhar nossa opinião sobre a política de nosso país. Acredito que esse espaço é ideal para discutirmos esse assunto. Aguardo a opinião de vocês sobre essas eleições.

Grande Abraço

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Lindas lições de vida

Uma vez escutei uma música do cantor de rap MV Bill chamada Testemunho. Eu ficava repetindo essa música toda hora, pois acreditava que apesar de não saber se a história era ou não verdadeira, a letra se referia a vida de muitas pessoas. Vibrava com a lição de vida depositada em cada verso.  Se nunca a ouviu, ouça porque fala muito do texto que vou escrever agora. A música conta a história de superação de alguém que conseguiu se livrar do vício das drogas.

Boca ressecada
Coração acelerado
Reflexo no espelho
Homem desesperado
Mais um drogado a noite inteira alucinado
Maltrapilho, abandonado, vivendo isolado
(Testemunho – MV Bill)

Foi uma grande lição de vida a união deles no propósito de se manterem limpos
Este mês fui com minha noiva numa reunião aberta dos Narcóticos Anônimos por ocasião de um trabalho da faculdade dela. Lá, conhecemos várias histórias de pessoas e sua luta diária contra as drogas. Apesar de ser um mal mundial há uma galera por aí com um discurso a favor da legalização dessas substâncias, talvez não saibam o quanto isso pode prejudicar a vida daqueles que se viciam.

Ouvi um relato de um pai que tinha deixado de ir na praia naquele dia, um domingo lindo de sol, para não faltar a reunião. Estava maravilhado e feliz por ter sido chamado de herói pela filha. Ele não se sentia um herói por ter quase sucumbindo ao vício, mas era um vencedor por estar ali mostrando para os amigos que estava recuperado e lutando para permanecer limpo depois de tantos anos. O reconhecimento da filha o levou as lágrimas. Tinha outra pessoa que estava feliz em ajudar o filho na organização de um churrasco com os amigos. Outro presente se sentindo seguro por estar recuperado acabou caindo nas drogas novamente e reconheceu que precisava vigiar todos os dias para não voltar a usar novamente. A falsa segurança que tinha de si mesmo havia lhe dado um duro golpe e ele estava ali, quatro meses limpo tendo que recomeçar o processo de recuperação novamente. 


As reuniões com N.A. foram importantes
As ruas convidavam minha carne a todo instante
Parte do meu corpo ainda esta contaminado
Mas passo a impressão de totalmente recuperado
Bem arrumado, recuperei meu laço
(Testemunho – MV Bill)

A luta é grande, mas a união das pessoas em torno de um mesmo propósito ajuda e muito na recuperação
Aqui não teria espaço para colocar tantas histórias de superação escutadas naquele dia. O fato é que as drogas têm um efeito devastador no ser humano e só quem desce até esse inferno e volta renascido sabe o valorizar cada minuto da vida. Conheci vários lados dessa história; de pessoas vencendo desafios, de pessoas ainda lutando e outras enfrentando muitas dificuldades nesta batalha. Ali a droga era o fantasma a ser exorcizado da vida deles, mesmo aqueles que estão há mais de oito anos sem usar, mas que precisam lidar com um ponto de venda a metros de casa.

Não me envergonho da minha história
Dou testemunho na igreja e palestra em escola
Toco a minha bola como se fosse o começo
Tive outra chance mesmo sem saber se eu mereço
Favela que eu entrava e ficava pancadão
Hoje eu entro pra fazer a corrente de libertação
(Testemunho – MV Bill)


Saí de lá muito enriquecido. Agradeci a Deus pela vida de cada pessoa ali e pedi a Ele que continue fortalecendo para eles se manterem longe das drogas. Agradeci muito a Deus pela aula de vida que tive neste dia. Aquelas pessoas podem não saber, mas me deram uma grande lição de vida.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Era uma vez um trabalho final de Jornalismo...

Quando optei por fazer jornalismo e me inscrevi no Enem em 2009, não tinha ideia do que estava por vir. Pensava no jornalismo por gostar de escrever, algo que sempre fiz. Escrevia crônicas das partidas do time da rua quando chegava em casa. Avaliava a atuação de cada um, inclusive a minha. As vezes me dava 8, as vezes me dava 4. Depois de passada a loucura habitual do futebol, parti para os poemas como todo bom romântico em busca do grande amor. Escrevia e escrevia muito, teve poemas chegaram ao seu destino, outros não. Realmente, poemas não eram textos fáceis de fazer. Com a internet, resolvi  iniciar um Blog; fiz o Fernu Fala que se perdeu por aí, e no final de 2008 fiz outro blog, o Fernu Fala II. Não tem sido fácil escrever e, principalmente, manter o blog atualizado, como vocês já devem perceber pelo grande intervalo entre uma atualização e outra. Espero um dia poder mudar isso um dia e me dedicar mais. 

Anotações: minhas fiéis companheiras neste trabalho
Mas voltando ao assunto. Então veio o Enem 2009 no dia da última rodada do Campeonato Brasileiro. Sei que muita gente não deve ter ido fazer a prova. Afinal de contas, o Flamengo seria campeão naquele dia. Já meu Botafogo quase foi rebaixado. Ainda deu tempo de pegar o finalzinho da rodada. No final, deu para passar e deu para conseguir a tão sonhada bolsa de estudos para cursar Jornalismo. Chegando lá, me deparei com uma realidade totalmente diferente. O jornalismo que eu mal conhecia estava em processo de mudança e só iria perceber isso quando comecei a procurar estágios, em que de cada 10 vagas, 6 eram para assessoria de comunicação. Tive o meu primeiro contato com Assessorias de Imprensa, algo que era totalmente novo para mim, e até já escrevi sobre isso aqui no blog.  Foram dois estágios em assessorias para então chegar na tão temida monografia. A redação do jornal de esportes começava a ficar mais distante, a profissão mudava e as assessorias se tornavam cada vez mais a opção de trabalho mais acessível para o jornalista. Isso me fez mudar um pouco minha concepção da profissão e minhas ideias em relação ao futuro. 

Bibliografia sobre tema não é grande, mas o que consegui ter acesso me deu mais do que a informação necessária



















Como estagiava em assessoria tive a brilhante ideia de fazer o trabalho de conclusão sobre comunicação pública, já que estava em uma delas na ocasião. Mas a cada linha traçada percebia que não conseguiria fazer algo bacana pelo fato de me identificar com o tema. Segui até o fim com o pré-projeto para não perder a matéria, mas resolvi trocar de tema, perder um semestre para falar do motivo que me levou a fazer jornalismo, o esporte. Trabalhei por quase um ano no trabalho que envolvia a história do futebol no Brasil, o Campeonato Brasileiro e a relação com a Rede Globo, principal emissora a transmitir o torneio. Depois de muita pesquisa, leituras e releituras e um constante escreve /apaga, cheguei ao trabalho final.

Não foi fácil falar do Campeonato Brasileiro e relacioná-lo com a Rede Globo e com a comunicação, pelo fato de não haver uma bibliografia vasta sobre o tema. Sendo assim, tive que ler e pesquisar ainda mais. Mas a literatura que tive acesso foi espetacular. Um texto melhor que o outro. A história do futebol é muito rica e sempre teve presença forte da comunicação. Os estudos sobre Economia Política da Comunicação, democratização da mídia e a relação entre TV e futebol foram demais. Não tenho palavras para expressar o quanto foi bom fazer este trabalho. E valeu a pena a troca de tema porque aprendi demais e isso é algo que poderei levar para uma pós, um mestrado... Só sei que quero seguir estudando e me aprofundando ainda mais no assunto. 

Era hora de esperar até o dia da apresentação e que tensão era aquela. Mas o dia finalmente chegou. Na última sexta-feira, dia 27, o grande dia chegou. E para minha surpresa a monografia ficou com a nota máxima. Nem nas minhas melhores previsões esperava por isso.  Melhor ainda foi escutar dos professores que tomei a decisão certa em trocar de tema para fazer sobre um assunto que gosto. O que ouvi da banca me incentivou ainda mais a continuar e a prosseguir com os estudos. Penso que foi a coroação de uma dedicação de quase um ano trabalhando para concluir bem este curso. E que venham novos desafios e que venham novas conquistas. Peço desculpas aos leitores pela demora para atualizar o blog, mas espero visitar todos que sempre vem aqui, como sempre faço quando crio um novo post. O texto ficou longo mais uma vez rs. Sempre penso que tem mais alguma coisa para escrever. Espero que gostem do que acabei de escrever aqui.

Grande abraço a todos

Fernando dos Santos

domingo, 20 de abril de 2014

Meu bairro, meu chão

Olá a todos


Terça-feira chuvosa. Bom para ficar em casa. Bom para não sair na rua. Me alertaram sobre isso, a rua não estava boa, mas precisava sair, precisava levá-la até em casa. Não tinha como não passar por ali. Mas estava chovendo e estaria tranquilo. Aí vieram os fogos, tá rá rá rá bummmm!!! Logo em seguida os tiros (não acho necessário fazer o barulho aqui). Ação e reação, vira uma rua aqui e outra ali para não passar no meio do sinistro. Poxa vida, estava chovendo, e muito, esses caras não descansam nem na chuva? Se abateu uma tristeza sobre mim. Sabe, você não poder andar com segurança no seu bairro? No no seu país?


No país, tudo bem, mas, no seu bairro? O seu bairro é onde você mora. É onde você tem que estar todos os dias, mas não. Imaginei que poderia morrer ali, ser atingido, baleado, confundido, ser qualquer coisa. A comunidade não estava pacificada?. Sim, ela está mesmo pacificada. Os homens estão aqui, estão ali, as vezes não estão, mas, no geral, estão. Eles precisam agir, precisam assumir, precisam confrontar, as vezes precisam até atirar. Definitivamente não me sinto seguro no meu lar. O nosso lar é sagrado, meu terreno, meu bairro. Bairro esse que não é meu, não nasci aqui, não cresci aqui, simplesmente me instalei aqui, virou meu lar. Lugar que demorei a conquistar, lugar que aprendi a amar e a chamar de meu. 



O Rio de Janeiro passa por um momento terrível onde explode o crime e a violência. A sociedade pensa que fazer justiça com as próprias mãos resolve o problema, mas, não. Prendem crianças no poste, tiram-lhe a roupa e o expõem ao ridículo. Esquecem que ele é mais uma vítima, esquecem que ele machuca por tanto ter sido machucado. Vejo pessoas assim todos os dias, pessoas acabadas, pessoas esquecidas. Na favela, a igreja faz milagres todos os dias, mas não resolve tudo. A polícia não está lá para resolver tudo. O povo precisa mudar, as mentes precisam mudar, mas como? As pessoas estão vazias, sedentas, mas do quê? Vivem fazendo merda, vivem metidas no que não presta, e o fazem continuamente ainda que a morte os rodeie com os revólveres cheios de munição dos dois lados do tabuleiro. 


As pessoas precisam de ajuda, elas precisam procurar ajuda, mas não o fazem. Preferem ficar ali paradas na esquina como o funk diz para elas ficarem. O que fazer? Preciso orar, preciso clamar por esta cidade. Não quero ver este lugar assim, mais parecido com o filme de mesmo nome. Todo mundo reclama do filme, eu vejo o filme quando ando por aqui. Vejo um filme que não quero ver mais, vejo um filme que quero muito que termine. Pois amo muito esta cidade, amo muito este bairro, amo demais este lugar, esta Cidade chamada De Deus. 

Grande abraço
Fernando

terça-feira, 1 de abril de 2014

Dúvidas de um futuro jornalista

Olá a todos

Sempre fui um cara que me questionei muito. Não sei se isso é uma coisa boa ou ruim, acho que é mais ruim do que boa, até. Sempre me subestimei e minimizei minhas reais capacidades. Estou em busca delas ate hoje. Teve uma época em que acreditava que havia me encontrado na Filosofia. A dúvida em qual curso seguir me acompanhava até começar a ler Platão e Aristóteles. Fui, fiz a prova, passei de primeira.

Depois de 4 anos e meio, a formação está bem perto

Chegando lá, me empolgava, várias discussões sobre o pensamento humano, origem da vida e o porquê disso e aquilo. História da Filosofia Antiga, Filosofia Política, Ética então, era, disparada, a melhor matéria que tinha na faculdade. Altas discussões ao fim de cada aula. Mas, com o tempo, o futuro insistia em me incomodar. Ficava me perguntando se a vida de filósofo dava dinheiro. Eu seria o quê? Professor? Logo eu que ainda tenho traumas da minha época de escola onde mesmo quietinho na minha a confusão me procurava e me encontrava. Me metia em brigas apenas por discordar das pessoas em pequenas coisas. Sofri demais pelos colégios que passei. Não. Não queria ser professor, definitivamente.

Esse negócio de estudar e trabalhar me cansava demais. Aliado ao desânimo do provável futuro no magistério, acabei trancando a faculdade de filosofia na UERJ. Fiquei trabalhando, apenas. Ganhando e gastando dinheiro. Economizando na poupança para depois gastar novamente. Não daria para chegar a lugar nenhum assim. Pensava no meu gosto por esporte, na minha paixão pelo futebol. Bingooo!!!! Por que não fazer jornalismo? Lembrava que ficava narrando jogos de botão sozinho na sala, lembrava que ficava fazendo campeonatos em que os resultados eram decididos no dado. 

Fui lá e fiz jornalismo e passei pelo Prouni. Bolsa de 100% em uma faculdade particular. Tive que me despedir de vez da filosofia. Agora não podia vacilar. Não podia perder outra oportunidade. Lá se foram 4 anos e meio e estou perto de me formar faltando apenas o trabalho final de curso. Não consegui trabalhar com esporte neste tempo. Tentei estágio no Lance, principal jornal de esporte da região, por três ocasiões e acabei não passando. 

Acabei por duas vezes conseguindo estágio em assessorias de imprensa e, aos poucos, fui me afastando do esporte e do futebol. Gostei demais dessas experiências e mais uma vez me questionei sobre meu futuro como jornalista. O interessante é que eu nem conhecia este ramo de trabalho (Assessoria) quando passei para o curso. Pensava em trabalhar com futebol internacional, cobrir o torneio de Roland Garros de tênis e viajar para acompanhar alguma Copa do Mundo.

Assessoria de comunicação? Será este o futuro?
Faço estágio em uma assessoria em que a cada dia entro em contato com informações novas sobre os mais variados assuntos. Isso me faz ficar mais cabeçudo rs. Além de me fazer entender que este é um excelente campo de trabalho. Agora, eu não sei. Continuo questionando. O certo é que o mundo terá um novo jornalista formado em breve cheio de dúvidas e receios, mas cheio de vontade de aprender mais e mais com essa profissão doida que eu escolhi.

Chego no meu trabalho de conclusão de curso falando de futebol e da transmissão do campeonato brasileiro. Posso estar fazendo qualquer outro trabalho, mas o futebol sempre terá algum papel nesta pauta. Penso nisso em um futuro mestrado, doutorado...

De qualquer forma, não sei onde estarei trabalhando daqui a alguns meses, só sei que estou em busca do meu lugar ao sol. Seja aonde for, sei que vou gostar muito do que vou fazer como futuro jornalista

Grande abraço
Fernando

sábado, 15 de março de 2014

Pra que pensar na morte

Olá a todos

No meio dessa correria toda, resolvi dar uma parada e pensar um pouco na vida ou no fim dela. Esta semana me deparei com vários aspectos do fim da vida que me fizeram refletir muito sobre o tema. Primeiro, não é um assunto que as pessoas gostam de falar e conversar, nem eu gosto muito, mas quem gosta não é? Nós fugimos ou tentamos fugir da morte, mas o fato é que nunca saberemos quando vai chegar a nossa hora, talvez seja melhor assim. Se soubermos o dia em que vamos morrer, podemos fazer de tudo para evitar esse dia e acabarmos morrendo mais rápido.

Esta semana foi de certa comoção no estágio por conta de uma homenagem no jornal institucional a um funcionário falecido recentemente. Ele era muito querido e o legado que ele deixou foi tão significativo que foi difícil para algumas pessoas falar dele. De qualquer maneira, ele não está mais aqui para receber a homenagem, talvez isso deveria ter sido feito com ele ainda em vida, mas sua trajetória foi interrompida na metade da vida no auge dos seus 52 anos.

Um ator também se foi esta semana, sua numerosa família estava dando entrevistas como de praxe nessas horas, todos estavam lá pára vê-la dizer que ele não estava mais lá. A doença tinha levado todo o seu ser, sua consciência, seu agir, seu coração foi o último a parar. Nosso corpo luta ferozmente contra o fim, luta até não poder mais, é uma guerra que não pode ser vencida, mesmo assim a vida pode ser prolongada por anos e anos a fio com muito desgaste, força e determinação. As vezes, a vida vence, mas, no geral, as lembranças é que contarão a riqueza de nossa história aqui.

Personagem "Puro Osso", e a foice sempre presente.
Confesso que tenho medo dela, talvez seja a insegurança de ver a morte passar perto de você ou de alguém que conheço e eu não poder fazer nada. Talvez seja a nossa incapacidade humana com o que há de mais duro em nossa existência. Podemos ir à lua, podemos ir ao espaço, podemos construir e levantar cidades, mas não podemos vencer a morte. Sempre quando fico sabendo que alguém próximo está muito doente, fico chateado. Normal até, mas, o que chateia mais é a possibilidade de nunca mais ver a pessoa, de nunca mais participar e tê-la em nosso convívio, ainda que esta pessoa seja um pouco distante de mim. 

Minha avó, numa certa idade dela, pensava muito na morte, falava dela todos os dias, praticamente. No auge dos seus 80 anos, sabia que se aproximava do fim e tinha medo disso. Eu via aquela que seria a pessoa mais corajosa que já conheci em toda minha vida tremer de medo do fim de sua existência. Ela sabia que essa hora viria, mas não queria ir. Só quando ficava com raiva e achava que estava dando trabalho para a gente, aí ela falava que tinha que morrer logo, mas isso nunca acontecia. Nos deixou quando nós menos esperávamos e é uma das pessoas que mais sinto falta. Penso nela sempre, porque foi graças a ela que sou a pessoa que sou hoje, cheio de virtudes e defeitos.



Todas essas coisas nos alertam para a finitude de nossa vida e em como precisamos dar valor a cada segundo em que estamos por aqui. Eu tenho medo da morte, não pela morte em si que sei que virá para todos, mas medo da dor, do sofrimento meu e dos amigos e parentes. Sei que todo mundo tem isso, mas quando se é jovem, você não pensa nisso, achamos que somos infinitos como todos os nossos sonhos e planos. Se nos apaixonamos é para sempre, se odiamos é para sempre, mas nunca pensamos que poderíamos não estar mais por aqui.

Mas a gente cresce e nossos pensamentos mais obscuros tomam forma e passamos a temer pelas pessoas e pelas coisas. Vivemos sempre para um amanhã que nunca vem, mas continuamos fazendo isso todos os dias. Melhor assim, somos condicionados a não pensar na morte, é melhor assim. É melhor que seja sempre assim. Ela não gosta de avisos, só o último. Se ela fosse aquela imagem dos gibis da turma da Mônica, com a foice na mão, talvez não seria tão assustadora. Até porque já estamos acostumados com esta imagem. Ainda mais se ela vier assim sorridente e bem humorada como ela é nos quadrinhos. Poderia ser como o personagem Puro Osso das Aventuras de Billy e Mandy também rs. Seria hilário, mas não é. Gostaria até de saber o porquê dela ser personificada sempre com esta imagem.  

Se a morte fosse assim, não seria tão assustadora não é?
Nos resta e a cada ser humano, orar, acreditar que Deus sempre tem o melhor para a gente, não importando o que aconteça. E também que Deus olhe para as pessoas próximas que estão enfermas. Sabendo que Deus tem o controle da vida e da morte e sabendo que sempre tem o melhor para nós. Pra quê pensar na morte se estamos cheios de vida, alguns vão dizer. Só sei que é uma forma de externar algumas preocupações que estão aqui dentro

Grande abraço
Fernando

 

domingo, 9 de março de 2014

Por onde andei

Olá a todos

Nossa, quase um mês sem escrever no blog, ainda mais este ano que tenho metas com respeito a número de postagens e tal. Esses tempos tem sido um pouco complicados para mim por conta de compromissos que tenho que cumprir este ano. Eu e minha noiva pretendemos nos casar ano que vem, e aí estamos batendo perna em busca de um local para o casamento. Ela, que foi tema de um dos textos mais acessados do blog: Quando um homem diz que ama de verdade, se quiserem deem uma passada lá :)

Tantos lugares para fazer o casamento, fica difícil escolher
 Achar um local adequado não é fácil, ainda mais não tendo muita grana a disposição, mas estamos na luta e batendo bastante perna em busca do tão sonhado lugar. Estamos vendo essa parte de escolher o local com certa antecedência, isso vai nos ajudar, principalmente na questão da grana, é mais tempo para pagar tudo isso rs. Isso também dá calma e tranquilidade para escolher o melhor lugar para realizar o casamento e, para isso é necessário bater perna mesmo. Outra coisa de tirar o sono é a monografia. Eu tinha um tema no início do ano passado, mas resolvi mudar de tema e me enrolei com ele, preferindo terminar todas as matérias da faculdade e deixar a mono para o último período. Isso me custou 6 meses da minha vida.

Em busca de transformar um sonho em realidade
Pensei que, como o principal motivo de eu ter feito jornalismo foi o futebol e o esporte, nada melhor do que encerrar a faculdade falando sobre isso. Iniciei minhas pesquisas e já tenho boa parte do material em mãos, agora só falta mesmo o orientador aprovar meu projeto e pôr mãos à obra. Acredito que vai ficar muito bom, pelo fato de ser um assunto pouco explorado no meio acadêmico. Espero estar dando início a um trabalho que pode ser uma ponte para um mestrado ou doutorado, quem sabe...

Meus livros de apoio para a monografia, e ainda vem mais por aí
Tive que refazer totalmente meu pré-projeto e ir em busca de um orientador este ano. Tive algumas dificuldades pelo fato da professora que escolhi não poder me orientar porque está no final do doutorado dela. Só consegui resolvi fazer isso agora no fim do carnaval. Ufa, parece que a coisa vai andar agora, o que pode significar ainda menos postagens, mas sempre que puder vou postar aqui porque o Blog faz parte deste meu processo de formação também.

Anotando e esquematizando tudo da monografia
Agora é orar, buscar e continuar lutando e procurando, seja um local adequado para o casório, seja dando prosseguimento a monografia. Peço a Deus que abençoe esses objetivos. Ano de muitas mudanças esse 2014.

Grande abraço.
Fernando dos Santos

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Confusões no país da Copa

Olá a todos

Em outubro de 2007, a FIFA ratificou o Brasil como país sede da Copa do Mundo de 2014. Foi uma alegria e histeria geral. Telões espalhados pelo país para que todos pudessem assistir a cerimônia, alegria geral e muito contentamento. O país teria cerca de 7 anos para se preparar para o torneio. Mas, o que se viu a partir daí foi uma sucessão de erros e equívocos que podem transformar o sonho de receber a competição internacional de futebol em um pesadelo. 

Acidente na Arena Corinthians que deixou um morto
Num país onde a roubalheira e impunidade de políticos é quase cultural, assistimos a obras em que os orçamentos aumentavam a cada dia, pessoas morrendo nas obras e os desmandos da FIFA no país, principalmente na disputa da Copa das Confederações no ano passado. No junho do ano passado, os protestos estouraram pelo país demonstrando a insatisfação de muitos brasileiros com os desmandos e a falta de respeito dos governantes pelo povo. 

Agora, o sonho da Copa está em cheque, os movimentos prometem manifestações intensas durante o torneio e com protestos cada vez mais violentos, sobrou para o cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Andrade. Digo que este fato foi uma morte anunciada, pois vários jornalistas ficaram feridos em protestos no ano passado. A morte de Santiago trás à tona a violência desmedida tanto por parte da polícia quanto por parte dos manifestantes e mostra que os protestos deste tipo estão indo longe demais. A morte dele também trás à tona os riscos que os jornalistas correm todos os dias em busca da melhor imagem, da melhor foto, da melhor cena e acabam não cuidando do principal, a própria segurança. 


Uma das mensagens dirigidas à FIFA nos protestos
As pessoas perderam a noção de como protestar e colocam em risco quem não tem nada com aquilo ou está ali para trabalhar como é o caso dos jornalistas. As pessoas parecem que estão enlouquecendo aqui no Rio de Janeiro, aqui no lugar onde vai ser a final da Copa do Mundo, as pessoas se sentem no direito de fazer justiça pelas próprias mãos e são aplaudidas por parte da sociedade, como no caso do menor assaltante preso num poste com um cadeado de prender bicicleta. Essas mesmas pessoas se esquecem que para um menor chegar ao ponto de roubar alguém é porque faltou alguma coisa lá atrás, na sua criação, na sua família, algo deu errado, mas elas não querem saber, esse é o nosso país louco. País das soluções imediatas, mas não para a Copa.


Cinegrafista antes de ser atingido por rojão
Não sei como vai ser em junho, espero que esta Copa passe rápido, mas receio que o legado, (nunca escutei tanto essa palavra ultimamente) que tanto dizem, não vai ser nada daquilo que a gente espera. A Cidade está um caos, as pessoas estão doidas e com medo nas ruas por conta da violência. Jornalistas morrem no país da Copa, na cidade onde será a final da Copa. Sério, já não estou feliz com a Copa do Mundo no Brasil. 

Grande Abraço.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Uma novela, um beijo, uma discórdia

Olá a todos

Esta semana foi considerada histórica pelo primeiro beijo gay da televisão brasileira no último capítulo da novela Amor à Vida. O mundo ficou feliz e melhor após isso finalmente acontecer. Deu um tapa na cara nos preconceituosos e falsos moralistas de plantão e mostrou que o Brasil é um país realmente de todos e não apenas de uma galera que pensa que todo mundo tem que pensar que nem eles, mas, como já está virando moda ficar falando isso, só que não. Acho engraçado a comoção das pessoas, tanto os amantes da nobre causa gay como dos outros que não são. Esse beijo mais cedo ou mais tarde iria acontecer e tinha que ser na novela das oito, ou nove. A Rede Globo é conhecida mundialmente por suas novelas, a complexidade de cada trama com seus duzentos e poucos capítulos faz com que, continuamente, a emissora exporte seus folhetins para vários países do mundo.

Será que estamos caminhando para uma ditadura, onde apenas um grupo tem voz e apenas um grupo tem razão?
Essa novela não foi diferente das outras, pois, o "mocinho", a pessoa mais importante, era a última pessoa na face da terra que tinha que ter esse papel. E não era por ele ser gay e , sim pelas maldades que aprontou durante toda a novela e no final escapou impune de todas elas. Sou cristão e sempre ouvi muitas críticas às igrejas que acolhem ex-bandidos, ex-presidiários, ex-drogado, ex-isso e ex-aquilo. Sempre ouvi que as igrejas aceitam os piores tipos de gente e que acolhe aqueles que o mundo deveria desprezar, pois fizeram coisas muito erradas na vida e, por isso, merecem nossa eterna condenação.

O que dizer do personagem Felix, que fez tantas maldades quanto qualquer bandido ou mais, e ser amado do jeito que foi, porque era engraçado, porque ficou bonzinho e carregava um peso de ser um personagem gay, que deveria ser a voz deste movimento para o mundo e para as pessoas. Após a tal cena do beijo vi as mais variadas mensagens nas redes sociais com escritos ofensivos direcionados aos evangélicos. Eram mensagens que mostram que também existe e está sendo criado um preconceito contra evangélicos por conta de toda essa questão que foi levantada durante todo o ano. É engraçado que aqueles que criticam os cristãos demonstram ser ainda mais preconceituosos quanto as pessoas que eles criticam. 

A mídia já levantou a sua bandeira pró Movimento LGBT com suas mensagens e reportagens exaltando todas as mensagens vindas deste grupo. É só vocês repararem em como os jornais abordam os evangélicos, sempre tidos como intransigentes, preconceituosos e como exaltam o delegado que teve a coragem de mudar de sexo e mostram de todas as formas como é positivo abraçar a causa gay. Isso é importante pois, foi definido um lado para seguir. Um está certo e o outro errado e é assim que tem que ser. Virou uma briga de gato e rato que não é boa para nenhum dos dois lados.  

Vejo essa questão também como algo político, os evangélicos estão crescendo demais no país, inclusive com representação importante no Congresso Nacional, vejo que isso assusta demais as pessoas. É importante para alguns grupos que os evangélicos sejam vistos desta maneira, como preconceituosos, como bobos que ficam dando dinheiro para o pastor, que ficam acolhendo as piores pessoas da sociedade, os Guilhermes de Pádua da vida, e etc. a representação política é um direito de todos e isso faz parte da democracia, para o bem ou para o mal cada grupo existente neste país tem um ou mais representantes no congresso para defenderem seus direitos, é o caso dos Cristãos, Católicos, Gays, Índios, Ruralistas, etc. Vivemos num país livre não é? Ou o país é livre para um e não para outro? 

Sei que há muitas coisas erradas em nosso meio, há líderes ruins, há cristãos que se comportam como pessoas odiosas, há muitos que professam a fé mas não a colocam em prática. Mas sei também que há uma galera fazendo um trabalho maravilhoso por aí de resgate de vidas perdidas e desprezadas por esta sociedade do “bandido bom é bandido morto”. Há um movimento e que cresce a cada ano que está tirando muitas pessoas dos mais variados vícios e mudando para melhor a vida de muita gente. Mas não somos perfeitos, e jamais seremos, erramos e erramos bastante também.

O discurso é sempre o mesmo, não gostou? Que fique longe da TV
Nas novelas o personagem mal é sempre o mais amado, o mais idolatrado pela audiência. O Bonzinho, o honesto é o chato e sem graça. A esposa é a megera má, mas a amante é legal, carinhosa e atenciosa e bonita. O importante é ser uma pessoa descolada e que concorda com tudo. Esse pode ser um recorte da realidade, mas de maneira nenhuma pode ser tratada como regra. Sou apenas mais um falso moralista falando, não é isso? Deveria eu também abraçar esta causa e ser querido por todos.

O pior é que não conseguimos ter uma discussão saudável sobre o assunto, se estamos numa democracia porque as pessoas não podem discordar do movimento gay, se há muitos a favor também há muitos contra e elas não se tornam homofóbicas apenas porque estão discordando. As pessoas não se tornam preconceituosas apenas porque discordam das práticas homossexuais. O cristão, o crente verdadeiro ama a todos sem distinção, mas amar não significa aceitar tudo o que a outra pessoa diz ou faz. Amar é se aproximar de Deus e das pessoas sem julgá-las entendendo que o problema dela pode ser ou já foi o seu também. É buscar estender a mão sempre sem olhar para a cara de quem estás ajudando.

Uns mandam desligar a TV e não ver novela, outros mandam tirar as crianças da frente da telinha, outros acham isso muito engraçado, e muitos outros acham que isso tudo não tem nada a ver. Mas vejo com muito cuidado essa nova forma de preconceito contra os evangélicos, ainda mais nas redes sociais onde está cheio de pessoas que pensam que tem visão política, mas reproduzem uma mensagem que não são deles só para parecerem politicamente corretos. Infelizmente, não existe bom senso em nenhum dos dois lados. 

Grande abraço
Fernando

sábado, 25 de janeiro de 2014

Um dia de fúria

Olá a todos

Ultimamente, tenho me estressado demais à procura de um tema que comportasse aquilo que eu desejo trabalhar na monografia, no caso o futebol. E quando tudo isso fica demais, uma das formas de dar uma relaxada é assistindo um bom filme. Faz tempo que tentava encontrar o filme Um dia de Fúria na internet e nunca conseguia, mas semana passada dei sorte e finalmente conseguir rever o que considero um clássico. O filme de 1993, mostra um cara totalmente transtornado e que vai atropelando quem entra no seu caminho no dia do aniversário da filha com sua ex-mulher. Depois de perder o emprego o personagem interpretado de forma magistral, diga-se de passagem, pelo ator Michael Douglas, surta e entra numa espiral de violência contra todas as incoerências existentes na infernal Los Angeles.

São essas incoerências que fui destacando na releitura deste filme a despeito de todo descontrole emocional do personagem principal. É o coreano da loja que se recusou a trocar o dinheiro inteiro por moedas para que ele conseguisse usar o telefone, a intransigência do gerente da lanchonete em não vender o café da manhã só porque o cliente chegou 5 minutos depois da hora em que o café é vendido apesar de ainda haver quantidades disponíveis para a venda. Não adiantou nem apelar para a máxima "O Cliente tem sempre razão". Depois, ainda teve que receber um produto totalmente diferente do anunciado. 21 anos depois, não é o que vemos por aí todos os dias quando vamos a alguns lugares? Engraçado notar que ele só era atendido em algo quando percebiam que ele estava armado, aí tudo, em tese, ficava mais fácil.



Tem gente que pega o nome do filme, e neste caso uma ótima escolha, um dia de fúria, para destacar a loucura com que somos submetidos com o ritmo frenético de uma grande cidade. E muitas coisas acontecem por conta disso. É claro que você não vai ver um cara saindo por aí dando tiro em todo mundo só porque não foi bem atendido na loja, mas já perdi a conta de quantas ocorrências presenciei por conta da falta de flexibilidade das pessoas na rua. Todos os dias me deparo com o motorista que destrata o passageiro e passa do ponto, o atendente que fica no celular mesmo tendo cliente para atender no balcão, ou o segurança da loja que te segue achando que você vai roubar algum produto. 

Tentando enxergar o filme por uma outra ótica, após o William Foster sai da loja onde foi pessimamente atendido pelo coreano, ele passou a não relevar mais nada em que não concordava. Quando foi encurralado pelo maluco vendedor na loja de armas teve que lidar com aquelas ideias racistas e antissemitas e com aquela loucura que já começava a tomar conta dele. Ao invadir o campo de golfe, se indignou com o lugar sendo usado como lazer de poucos ao invés de ser utilizado como área de entretenimento para crianças e famílias.

O policial interpretado pelo excelente Robert Durvall é o contrário, um cara que tenta sobreviver a loucura do mundo e da profissão. Uma pessoa sem vícios e que incomoda os colegas pelo simples fato de não xingar. Uma pessoa controlada mesmo frente ao desequilíbrio aparente da esposa, é o cara que escapa cordialmente as investidas de uma colega de trabalho que o admira muito. Equilíbrio mesmo em meio a uma Los Angeles imersa na criminalidade como o era no início da década de 1990. Engraçado que no final, o sensato e o louco cruzam o caminho um do outro e o louco precisa sair de cena para restabelecer a ordem naquela cidade caótica mostrando onde a loucura do mundo pode levar uma pessoa.  

Ou seja, são tantos exemplos que penso que o diretor do filme quis dizer algo a mais do que simplesmente um louco saindo por aí distribuindo violência. Penso até que chega a ser o contrário com a violência que ele recebeu em todos os lugares em que ele foi até chegar ao limite, ao fundo do poço encontrando a morte. Acho que Um Dia de Fúria Mostra uma América doente, doente como o personagem Willian Foster e doente como todos os outros que cruzaram o caminho dele, talvez até mais. É o veneno da vida moderna impregnando e tirando a humanidade de quase todos a sua volta. É mais ou menos o retrato do que temos que encarar todos os dias quando passamos pela porta de nossa casa em direção à rua.


Um dia de fúria é um daqueles filmes que você vê e nunca esquece, fica maquinando, maquinando e buscando explicações de como essa ideia saiu da cabeça do diretor. Escrevi demais, não sei se alguém vai ler isso. Se viram o filme me falem o que acharam, apesar de ser um filme bem antigo, se não, podem falar do paralelo que fiz com os dias de hoje. Vou tentar ser menos prolixo nos próximos textos.

Grande abraço


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Rolezinho

Olá a todos

Vocês alguma vez já deram um rolezinho no shopping? Eu fazia isso quando não tinha nada para fazer ou queria sair de casa um pouco. O shopping é um lugar legal, tem vitrines, coisas bacanas e caras que não posso comprar e outras coisas mais interessantes como cinemas e livrarias, principalmente. Esta semana a palavra rolezinho apareceu em várias matérias, artigos e reportagens veiculadas por aí. Aconteceu algo bem parecido com o que ocorreu no meio do ano passado quando diversas  manifestações estouraram por todo o país.

A imprensa, políticos e intelectuais lançaram mão de suas teorias para tentar explicar o que acontecia. Vândalos (fiquei com esta palavra na cabeça de tanto escutá-la na época), bandidos, arruaceiros, o discurso foi o mesmo de sempre. Os movimentos sociais no país, principalmente aqueles que vão para rua protestar contra qualquer coisa, são sempre criminalizados por parte da sociedade e da imprensa. Eles alegam que são movimentos violentos e promovidos por pessoas que não querem o bem comum a todos e só querem baderna.



Infelizmente acabei chegando a algumas conclusões sobre tudo isso: Primeiro, é muito difícil não ter a presença da violência nessas ações uma vez que há falta de diálogo dos dois lados, tanto da força policial quanto dos manifestantes. Segundo, as recentes manifestações assustaram e ainda assustam a opinião pública que vê nelas a ameaça a ordem estabelecida como se essa ordem que há hoje no país fosse boa para todos e todos nós sabemos que não é. Em muitos textos que li sobre o assunto, o de um colunista da Veja chamou minha atenção porque ele chamou o movimento de rolezinho da inveja. Ele chamou as pessoas de bárbaros incapazes de reconhecerem a própria inferioridade e que eles morrem de inveja da civilização. Acho que uma simples inveja não é capaz de mobilizar milhares de pessoas em torno de um bem comum, é um argumento muito simplista e até certo ponto, preconceituoso. 

Enfim, este é o pensamento de uma elite que procura criminalizar todos os movimentos que surgem por aí. Não importa, se fazer algum barulho o negócio não é sério. Não estou aqui para defender o movimento, até porque não o conheço o suficiente para julgá-lo se é bom ou ruim. Se o objetivo era fazer barulho, eles conseguiram. Falar que o shopping é um local particular e tentarem impedir as pessoas de entrarem no lugar a partir de critério subjetivo dos seguranças é incentivar ainda mais o preconceito velado que persiste no país. Sei que o pobre sempre será de alguma forma discriminado no Brasil, não importa o lugar.

Isso chega a ser engraçado quando penso que sempre quando vou ao Barra Shopping, um dos principais aqui do Rio, e entro em uma livraria, o segurança vai atrás de mim me cercando e vigiando para ver se eu não vou roubar alguma coisa. Quado isso acontece me sinto super mal, é como se ele estivesse dizendo que aquele lugar não é para mim, que eu não deveria estar ali, que deveria estar em outro lugar ou que não tenho o perfil para comprar alguma coisa naquela determinada loja. Perfil para roubar, eu tenho, na visão deles, então, preciso ser vigiado de perto. Eu deveria me acostumar com isso, já que para a sociedade o negro é uma ameaça até que se prove o contrário. Mas sempre me sinto mal por isso porque sou um cidadão como qualquer pessoa que frequenta aquele lugar.

As charges que escolhi na internet mostram a visão que a sociedade tem deste movimento que incomodou muita gente nesses últimos dias. Não sei onde esse movimento vai parar só sei que o preconceito velado, chamado preconceito cordial sempre vai perseguir a gente não importa se o país melhorou economicamente, se há mais negros na universidade se há menos pobres no país, etc. Isso não é mimimi, é a realidade.

Grande Abraço
Fernando dos Santos

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A violência da natureza

Olá a todos

Esta semana ficamos sabendo por meio de notícias do rigoroso inverno que os Estados Unidos passam neste ano. Quando vi as fotos com as mais variadas paisagens congeladas, foi inegável não pensar no filme "O Dia Depois de Amanhã". Não sei já viram, o filme mostra a história do mundo atingido por uma modificação drástica da temperatura praticamente entrando numa era Glacial. Pensei também nas mudanças climáticas por que passa o mundo nos últimos anos. Sei que é uma relação muito exagerada, mas é algo para refletir a presença constante de desastres naturais nas mais variadas regiões do globo. 

Aqui no Brasil é o contrário, com o tempo cada vez mais quente, a ponto de em uma semana registrar as temperaturas mais altas no mundo. Muito se fala sobre aquecimento global, efeito estufa e etc, o certo é que ainda não chegou a um consenso sobre isso de forma que se possa fazer algo para evitar o problema. E assim, fica difícil parar de poluir ou pensar em maneiras de preservar o que ainda temos aqui na terra.

Um farol em Michigan completamente congelado (Foto: Madelyn P. Hastings / The Muskeon Chronicle AP)

Antes de acontecer o tsunami na Indonésia e depois no Japão, isso era coisa de filme, da imaginação do mais doido dos cineastas. Hoje, furacões e terremotos já são registrados em regiões do Brasil e parece que isso será cada vez mais frequente. O pensamento da maioria dos líderes mundiais é que o crescimento da economia tem que continuar aconteça o que acontecer e só mostram alguma preocupação quando algo de terrível acontece e esta preocupação é apenas momentânea.

O homem que deu vida através do cinema de todas as formas possíveis e imaginárias de tragédias naturais, hoje tem que conviver com a possibilidade delas se materializarem na vida real. Me preocupo com o futuro da terra, mesmo sabendo que posso fazer muito pouco pata ajudar. A natureza nunca foi tão violenta como agora.

Grande Abraço
Fernando dos Santos

domingo, 5 de janeiro de 2014

O poder de uma música

Olá a todos

Aqui onde moro é um local onde o Funk é a principal música tocada nas ruas. Qualquer lugar que você entre ou passe, pode ter certeza que ouvirá o pancadão tocando em alto volume com músicas que falam das mais variadas formas de fazer sexo. Ontem, ao passar por uma rua onde o funk rolava alto me perguntei como as pessoas conseguiam ouvir sempre aquele tipo de música todos os dias. Pensei que deveria ser uma música dançante, com um ritmo legal, uma levada maneira, mas as letras, uma pior do que a outra. Mas não queria me ater apenas a isso.

A música tem uma importância fundamental e, de certa forma, conta muito da pessoa que a está ouvindo. Ela tem um poder imenso porque pode trazer alívio, descanso, paz como também trazer adrenalina, euforia e prazer. Para mim, a música sempre teve um papel especial pelo momento de vida que estou passando no momento. Não sou muito de parar para escutar, mas quando uma música impressiona ou toca fundo no coração, fico escutando a mesma música, 5,10, 20 vezes seguidas.

Dependendo do momento, uma música pode fazer toda a diferença
Por aqui, aconteceram várias coisas que me deixaram triste, abatido e desanimado. Quando um novo ano se inicia somos instigados a renovar nossas esperanças na vida e ganhamos um ânimo para tentar fazer tudo o que não fizemos no ano anterior. Aí, numa noite cansativa de sábado, durante um culto escuto pela primeira vez a música "Ser Conhecido de Deus" do Grupo Renascer Praise. Nunca havia escutado sequer nenhuma música deste grupo sabendo que eram deles, quanto mais esta linda canção que tocou fundo demais no coração me levando algumas vezes as lágrimas. 

A música tem poder, fiz um paralelo com o funk, que é a música mais tocada aqui no bairro onde onde moro é marcante porque reflete a forma como algumas pessoas vivem ou querem viver por aqui. A a música do Renascer Praise me tocou pelo fato de eu precisar ser lembrado que Deus estava olhando para mim, mesmo naquele momento difícil que eu estava vivendo comigo mesmo me sentindo mais fora do que dentro. E, de alguma forma renovou minhas esperanças neste ano.

Sei que existem 1001 motivos para a gente escutar esta e desprezar aquela música, mas acredito que ela tem um poder ainda maior de tocar as pessoas, sejam com mensagens positivas ou negativas de uma forma que a gente nem imagina.

Grande Abraço
Fernando dos Santos